4 de janeiro de 2007

Novos ventos


O começar de um novo ano é sempre regado a simpatias, promessas, projeções e 'sentimentos nobres' - que geralmente inexistem no decorrer dos doze meses. O sentimento que me tomou neste 2007 foi o do 'agora'. Alguns dias em Fortaleza que fizeram (re) oxigenar. Não houveram simpatias... simplementes porque não havia clima para tal. Não fiz promessas porque há um longo caminho até seus cumprimentos e não quero correntes. Projeções? Para quê as quero? Para me martirizar ou erguer o ego com um 'consegui'? Quero o agora. Deixar os ventos da vida me levarem, mas, principalmente, o que me move nestes dias é viver um dia de cada vez e degustar cada minuto como se fosse - e é - o único.
Então era Natal e continua sendo. Então foi embora o ano novo. Mas quem disse? Afinal, todos são apenas dias e datas ou sentidos e sentimentos movedores da vida?
Balanço das estradas em 2006 - Infrações foram muitas. Acidentes quase sempre constantes e mortes, algumas com possíveis e reais renascimentos. O ano de 2006 foi marcado por uma série de ocorrências das mais variadas das quais, diante do quadro demonstrativo posso dizer: cresci e acho - apenas acho para não ser arrogante -, aprendi. E o que vale, afinal, é o aprendizado não é mesmo? Pois bem... 2007 é a possibilidade de relaxar se tiver que relaxar, de suar se for esse o caso e de abstrair rumo à poesia caso os ventos me levarem a isso. Tudo em nome do AGORA.
ps.: Mais adiante, impressões e sensações fortalezenses...

Um comentário:

Anônimo disse...

Amigo, vc tem uma alma poética... seu texto é lindo demais. Compartilho com vc esse ano de 2007... que irei viver o agora intensamente, lembrando dos tropeços do passado para construir o único tempo viável - o hoje. Eu te amo... Yanna