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Há momentos que nos damos conta do quanto pequenos detalhes fazem a diferença em determinado momento da nossa vida. Foi assim com o lápis comum. Quando era criança o meu maior sonho se resumia a deixar de escrever com lápis comum e usar caneta tinta, afinal, era coisa pra adulto. A outra era ter a chave da casa pra entrar e sair a hora que eu quisesse sem precisar bater: 'toc, toc, toc... Mainha, abra aqui! hhehehe Pois é. Hoje me dei conta dessa saudade de um sonho tão simples: o de largar o lápis comum. Precisei fazer umas anotações com o comum e não encontrei lapiseira. Então, com uma lâmina fiz a ponta. Uma sensação indescritível com cheiro de farda lavada e o cheiro dos livros didáticos...
Há coisas realmente que só ocorrem com a gente uma vez apenas na vida, por isso, é preciso tomá-las pra gente e fazer sentido.
p.s.: O título é uma homenagem ao gênio Itamar Assumpção e Alice Ruiz que pariram 'Milágrimas' uma das canções-poema mais belas da atualidade. Digna da escola cortar pulsos da MPB, mas linda.
4 comentários:
Verdade...
Bom quando as coisas também passam a fazer sentido...
Concordo com a indicação da música também.....
Saudades
Hum! Adoro! Cheiro de livro novo! Me lembro de ficar horas foleando os livros que usaria no ano que começava... Roupa da escola com cheiro de lavado... Coincidência ou não, hoje vi um ex-professor de Estequiometria e um ex-colega de ensino médio... - Ôxi, tu conhece... é Paulista, lembra dele? Pois bem, o vi hoje perambulando aqui na UFPB...
Lembro de Paulista sim. ahauhauha Ele e a emissão dos sons nasalados. heheheheheheh
cheiro de livro novo é a tua cara.parece que to vendo: 'olha o livro que comprei, ce conhece esse autor?'
ai, tu pega o livro, ve a capa e mete o livro no fucinho pra cheirar... hahahahahah
Ai... Adoro cheiro de livro novo... É bom. Deve ter alguma substância da Coca-cola neles porque vicia.
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