16 de fevereiro de 2007

32 anos de Frevo!


Frevo! 
Frevo!   
9
de 
fevereiro.


Eis que o frevo chegou a marca de cem anos como um ritmo múltiplo e passos inúmeros, bem como amantes incontáveis. E eu comemorei 32 anos de frevo! Sim porque desde minha existência, em todos os finais de semana e férias em Recife, quando criança e pré-adolescente, passei a ouvir, gostar e ser amante do frevo. A cada carnaval ficava à espera de minha prima que voltaria do centrão com fantasias, apitos, máscaras para eu e minha irmã (que foi criada lá) brincar ao som do único som que por lá tocava: o frevo.

Vem daí minha afinidade e paixão. Tudo em Recife acaba por ser emotivo e familiar para mim. Das pontes ao sotaque, da alegria ao frevo. Os dois últimos carnavais não brinquei por razões superiores a mim... o que me fez apenas vê-lo da TV, enquanto as lágrimas caíam. Pois é... amor é amor.

Este ano é diferente! Voltar a Recife é sempre o reencontro de amigos, conhecidos e família. E sentir aquela energia que jamais vi em algum outro lugar. Um jeito pernambuquês de ser que faz qualquer um se sentir em casa, mesmo estando fora dela. E de se sentir amigo, mesmo sendo apenas amigo do conhecido de alguém que não se lembra mais o nome. rsssssssssss


"Pernambuco tem uma dança que nenhuma terra tem, quando a gente entra na dança não se lembra de ninguém..." Antúlio Madureira.


Esquentando e Ouvindo: 9 de fevereiro, duplo de Antônio Nóbrega; Alceu Valença no Marco Zero, de Alceu Valença; Carnaval de Olinda ao vivo; Frevos, de Alceu Valença; e Micróbio do Frevo, de Silvério Pessoa.

Um comentário:

Mr. Crocodile disse...

Muito bom seu blogger!
Gostei de veradde - tem potencial pra virar leitura obrigatoria pra mim! ;-)