12 de novembro de 2008

Que dia? Mas, que dia?




'Que dia é hoje, Sinhá?'

'Hoje é ontem, tem o mesmo cheiro, a mesma cor, o mesmo sabor. Ontem é hoje'.


Esse é daqueles diálogos que marcam. Me marcou. Faz parte do espetáculo teatral 'Sinhá Flor', de Eliézer Filho, montado lá na década de 90. Nada mais justo ele aqui neste espaço porque nesses dias estou meio anos 90. Ouvindo mais o som dos anos 90. Bom, só o som, as lembranças e coisas engraçadas porque de calça bag estou fora. Era engraçado esse estilo: cintura fina, coxas largas e barra da calça justa. Muito engraçado mesmo.

Mas amanheci ouvindo esses sons antenados dos anos 90: Marina Lima 1991, Djavan (te querer viver mais pra ser exato ... óia!), Leve de Jorge Vercilo, Senhas de Calcanhotto e o Intimidade, de Zélia Duncan. Ouvindo pensei: como alguns desses músicos faziam um som atemporal copiado até hj como Zélia Duncan, Calcanhotto e Marina Lima.

A trilha do dia é... 'Irremediáveis Mortais', uma bela canção de convite, de entrega, de sinais e símbolos do por vir.

Às vezes é preciso olhar pra trás e pros lados pra enxergar o que está na frente. Consegui vê!


irremediáveis mortais

marina lima

Composição: Marina Lima/Giovanni Bizzotto

Por velhos, vãos motivos
Mistério sempre há de pintar
Como quem lê um livro
Com melodias por traçar
Eu só dependo de reais
Toques, anúncios, sinais
Favoráveis, fatais
Aonde você mora?
Aonde você foi morar?
Nem sempre dá às caras
Às vezes custa pra pintar
Nós só queremos te saudar
Dogmas, prenúncios, cristãos
Irremediáveis mortais


Obs.: A foto acima é o registro de Sinhá Flor, espetáculo do paraibano Eliézer Filho. Em cena, as atrizes Criselide Barros e Celsa Monteiro, do primeiro time do teatro paraibano

Um comentário:

Anônimo disse...

Quero mais coisas....
ESCREVE!
Beijos
Belle:)